quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Notícias

Kazuo Ohno - Arte do Butoh

Primeiro gostaria de agradecer ao meu amigo Maurício Sprovieri por ter me apresentado a esta arte tão bela, curiosa e técnica.


Butoh  é o nome atribuído a várias técnicas para movimentação e motivação na dança, envolvendo imagens lúdicas e grotescas, temas-tabu e é tradicionalmente realizada na composição do corpo branco com movimento lento hiper-controlado. Para o butô não existe estilo definido, e pode ser puramente conceituais com nenhum movimento. Sua origem tem sido atribuída à duas lendas da dança japonesa, Tatsumi Hijikata e Kazuo Ohno, o último falecido dia 1 de junho deste ano (2010 - falecendo com 104 anos), esteve três vezes no Brasil, em 1986, 1992 e 1997.

 Vale a pena conferir no youtube:

Kazuo Ono, The Dead Sea
http://www.youtube.com/watch?v=ZUjhQLB0hXY

Tatsumi Hijikata, Hosotan (1972)
http://www.youtube.com/watch?v=3xYsO7OpQkQ

Butoh - Hijikata Tatsumi choreography
http://www.youtube.com/watch?v=L8V-KMDWe_Q

Sankai juku - butoh dance (buto)
http://www.youtube.com/watch?v=AnR1FJ6yQq4





























Fontes:

http://dobardo.blogspot.com/
http://images.google.com.br
http://pt.wikipedia.org

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Aulas gratuitas de Derbak - 

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. http://www.ivesahar.com.br/derbak.html
.
 
 
 


Quem quiser conferir o Método Intuitivo para Tocar Derbak:

Link do youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=mXZjeZLygrg

Link do Site com maiores informações:
http://www.ivesahar.com.br/metodo.html

1º Método para Tocar Derbak da América Latina.
metodo@ivesahar.com.br
site do músico: www.ivesahar.com.br

Aproveitem!

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Breve texto sobre alguns Instrumentos Árabes

Origem do Derbak

Não é sabido com exatidão aonde surgiu o derbak, algumas linhas de
estudos apontam para e Egito antigo e outras apontam para o oriente
médio. Sabe-se que o instrumento surgiu no período neolítico juntamente
com o domínio das técnicas de produção da cerâmica.

Tipos de Derbak
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DERBAK CERÂMICO
É o modelo mais antigo existente. Corpo
feito de cerâmica, normalmente encoberto
por pele de peixe ou cabrito. Possui uma
qualidade sonora superior aos outros tipos,
e normalmente é utilizado tendo no seu interior
uma fonte de calor para que a afinação seja
mantida enquanto o músico executa os ritmos.
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DARBUKA TURCA
É um modelo comum na Turquia e possui uma
técnica específica para ser tocado. Corpo feito
de metal e pele sintética no seu tope. Como
característica, possui um som mais grave do
que os modelos de derbake de alumínio
conhecidos no Brasil.
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ERBAK
Este é o modelo mais conhecido de Derbak
no Brasil e também o mais utilizado. Por não
precisar de fonte de calor para manter a
afinação e também pela sua alta resistência
mecânica e baixo custo, é o preferido no
roteiro comercial da música árabe. Seu
timbre é mais estridente do que o derbak
cerâmico e a darbuka Turca.
O Trio de Percussão Egipcia





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Bendir


Pandeiro árabe utilizado como base no trio.
Marca as pulsações rítmicas enfatizando os
graves e os acentos "sak".


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Riqq

Pandeiro com platinelas e de grande
complexidade musical devido as suas
características polirítmicas. No trio é
utilizado para criar dinâmicas e floreios
complementares a tabla ou derbak

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Derbak


Principal instrumento solista do trio.
Utilizado para fazer as "chamadas",
floreios, dinâmicas e frases solo aplicadas
sobre bases rítmicas criadas pelo bendir e riqq.








Sopros




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Mizmar


Instrumento que também é conhecido
como zurna ou rhaita em outras regiões.
Caracterizado pelo som agudo e estridente.
É comum ser utilizado para introduções de
algumas música.
 


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Nay

Um ícone no que se refere a instrumento
de sopro do mundo árabe.Tem caráter
profundo e introspectivo, sendo utilizado
em canções, taksins e em rituais Sufi.


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Kawalla

Instrumento parente dos Nays, feito de
uma gramínea típica que cresce até 9 metros
de altura. Possui um som intenso e é muito
utilizado em festividades egípcias.






Cordas




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Saz


Da família dos baglamas, tem como característica um braço normalmente mais logo que o alaúde e uma sonoridade pungente. Muito utilizado na Turquia, Irâ, Azerbaijão, Curdistão e Balcãns.

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 Alaúde


Instrumento de cordas que introduziu a musica árabe no Brasil. é também conhecido como oud. Existem muitas variantes deste instrumento ao redor do mundo, onde a as técnicas, número de cordas e sonoridades difere entre si.

Fonte: http://www.ivesahar.com.br

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 Tribal Fusion e ATS

Mell Borba e Ives Al Sahar - Apresentação no Tribal Night - Feira de Santana (BA) - 05/12/2009

Mell Borba e Ives apresenta uma Fusão com Afro
Coreografia: Mell Borba
Música: Ives Al Sahar (com Derbak e Tambor Falante - Composição Própria)

Coordenação:
Bia Vasconcelos
Apresentação:
Bia Vasconcelos
Produção: Mary Figuerêdo

Músico Convidado: Ives Al Sahar
Bailarinos e Grupos Convidados: Trupe Yonah, Corpo de Dança do Cuca, Mistuyana, Lucy, Paula Braz, Govinda Vallabha, Dyah, Mell Borba e Maicon Barreto.






http://www.youtube.com/watch?v=pdEm5eU1_IU

A palavra tribal deriva de tribo: tribo s. f. 1. Cada uma das divisões dos povos da Antiguidade. Na dança relacionamos o Tribal principalmente com a arte dos povos, mas também com qualquer arte de dança de uma determina tribo ou grupo social e/ou histórico com relevância para a história da arte na humanidade. Dessa forma temos que o estilo de dança tribal não é um resgate, uma releitura do antigo, e sim uma nova forma de expressão da energia da dança da humanidade.

História Tribal

Tribal ATS
Enraizadas em um movimento de os E.U.A na década de 70, principalmente impulsionada por grupos "folclóricos" que se apresentavam nas feiras na Califórnia. Inspirado nas culturas tribais Oriente Próximo, Médio Oriente, Norte de África / Magrebe, e da Espanha, o então o nome de "California Tribal Bellydance" foi, e é atualmente influenciado pela dança do ventre. O grupo precursor foi o "Bal Anat", grupo de raiz folclórica, trazendo apresentações com espadas, cobras e até mágicas como entretenimento. nada nos espanta nessa forma de apresentação teatral quando reconhecemos a sua idealizadora: Jamila Salimpour. Jamila veio de uma família circense, apresentava-se muito em festivais medievais e era craque em incrementar seu figurino para a beleza de quem assistia seus espetáculos. As bailarinas do Bal Anat representavam diferentes tribos baseadas (principalmente países árabes, Índia, Paquistão) em lendas tradicionais, e muitas de suas alunos foram montando seus grupos de dança com suas diferentes visões. Nos anos 80, novas trupes já haviam se espalhado pelos EUA. Masha Archer, discípula de Jamila, e sua aluna Carolena Nericcio, obtiveram da tecnicas do Estilo Tribal criadas por Jamila um melhor desempenho de suas bailarinas. Englobaram em sua técnica os trabalhos de repetiçao e condicionamento muscular (e mental) do Ballet Classico, as posturas oriundas da dança flamenca, inovações cênicas, e figurinos mais adaptados aos movimentos das danças etnicas e aos movimentos do corpo. Incentivada pelas diferenciaçoes do novo estilo, Carolena e sua trupe (Fat Chance Belly Dance) deram novos contornos a história do Estilo Tribal. A partir dos anos 90 o Tribal ganhou o mundo surgiram a trupe Gypsy Caravan e a Hahbi Ru.

Tribal Fusion e Neo Tribal

Nos anos de 1990, o estilo Tribal passou a demonstrar mais força com a presença da dança indiana, o flamenco, técnicas de dança moderna e de jazz. Passamos a partir daí ter duas vertertes a Fusion e o Neo Tribal. Ambos sub-estilos, se podemos dizer assim, já não se mantém tão presos ao ATS, trabalham com peças coreografadas ganhando liberdade de movimentos, adições, inovações, acessórios e figurinos. O que mostra a constante evolução da modalidade Tribal. O Neo tribal traz elementos mais fortes e menos repetição das etapas, também as influências do ballet e do jazz. Deixa de ser somente uma dança de grupo e passam a ter duplas e solos. Com figurinos muito próximos ao ATS trazem uma gama maior de criatividade na força das cores e da expressão da identidade para determinada coregografia, ou ocasião, se libertando um pouco da identidade grupo universal. O Tribal Fusion abre uma vasta gama de possibilidades. São explorados muito além dos ritmos árabes, hindus, aflamencados, e outros como os havaianos, australianos, irlandeses, etc. Para cada tipo de fusão temos determinações como Urban Dance, Bellywood, Bellynesian, Gothic Fusion, Gypsy Fusion ... É muito comum a escolha de músicas já fusionadas com looppings e batidas eletrônicas (world music) trazendo os modernos como o street dance, hip hop, funk, dance club, costumando ter um estilo mais minimalista, trazendo estilos ciganos, góticos, metal, industrial, cabaret. Traz como referências: Rachel Brice, Mardi Love, Sharon Kihara, Zoe JaKes, Frèdèrique. Na minha vida No Brasil há outros grupos e dançarinas maravilhosas, cito em suma (me desculpem se esqueci alguém): Cia Lunay, Iman, Ashaki, Grupo Airam, Gypsy Fusion Rhada, Vania Psyche, Mizna, Trupe do Sul, Patrícia Foz, Katri Aysel, Paula Sampaio, Joline Andrade, Shakti Shala, Mariana Quadros, Hally Hauff.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tribal_Fusion_e_ATS

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Tribal Nordestino



Kilma Farias é paraibana, jornalista, bailarina
reconhecida Bele Fusco, professora de Ventre
e Tribal, diretora da Cia Lunay e proprietária do
Studio Lunay, em João Pessoa. É dela o livro
Dança do Ventre, da Energia ao Movimento/2004
publicado pela Editora Univrsitária, como resultado
de pesquisa acadêmica.

Introduziu o Estilo Tribal em Buenos Aires /Argentina,
a convite da mestra Rita Andriossi, ministrando 2
workshops no Studio Atir/2006
Em 2007, foi capa do CD Nomad Club, coletânea
para Fusão e Tribal, em Tókio/Japão. Participou,
juntamente com o derbakista Cassiano, do Tribal Fest Rio,
1º evento de Estilo Tribal do Brasil realizado no
Rio de Janeiro em 2008, onde ministraram workshop
e se apresentaram no Show de Gala.

Neste ano de 2009 lançou seu 1º DVD de vídeo
aula de Tribal Fusion. Foi Convidada de Honra do
Tribal Show ABC, em São Caetano do Sul,
juntamente com a Cia Lunay. Ministrou workshop de
Tribal Fusion na Bele Fusco – SP, no Universo Paralello
– Bahia, no SESC Fortaleza - CE e no Studio Árabe
Hanna Costa, em Recife. No Rio Orient Festival - RJ,
ministrou aula, fez apresentação no Show de Gala e foi
jurada na mostra competitiva. Abriu a Noite de Gala do
Tribal y Fusion-SP, acompanhada da Cia Lunay, do
percussionista João Cassiano e do DJ ChicoCorrea,
além de ter sido jurada da Audição Internacional Bele
Fusco para Tribal e Fusão no mesmo evento.




Fontes:
http://www.espetaculodivas.com.br
http://kilmazinha.multiply.com

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Músico Ives Al Sahar

Conteúdo da Central da Dança do Ventre - entrevista

Entrevista com o grande músico baiano Ives Al Sahar, que entre outros talentos, desenvolve uma série de projetos sociais com o derbak. Confira!

1.    Quanto tempo você toca Derbak e como começou?

Comecei a tocar Derbak desde 1997. Não foi nada fácil no início, pois apesar de existirem excelentes músicos na Bahia não havia professores ou alguém que estudasse de forma profunda as especificidades técnicas do derbak. Então comecei a me mobilizar para viajar e estudar com os derbakistas brasileiros e também com músicos internacionais. Foi e uma verdadeira peregrinação que não acaba nunca. (Risos)

2.    Como então estudar Derbak sem ter que peregrinar tanto?

No Brasil é um pouco difícil, por isso mesmo, devido à minha própria experiência e dificuldade para aprende a tocar o instrumento, resolvi criar um material didático (Método Intuitivo para Tocar Derbak) que pudesse ser estudado não só por músicos, mas por toda a gama de interessados em aprender derbak.

Também disponibilizo algumas páginas desse método de forma gratuita no meu site (www.ivesahar.com.br ), essa é a minha contribuição para os apaixonados por derbak mundo afora, já que o método está traduzido em três idiomas. Além disso, o estudante deve manter o maior número de contatos e professores possíveis para aprimorar cada vez mais sua técnica e musicalidade.

3.    Quais são suas influências musicais?

O mundo árabe foi premiado com músicos e cantores geniais, como também a Turquia. Abdel Halim Hafez, Baly Othmani, Hossam Ramzy, Elia Baida, Serkan Ozdiler, Onur Nar, Onur Il e a cantora Intizar são exemplos, eu escuto todos eles.

Quanto à escola que sigo em relação às técnicas de derbak são principalmente a egípcia e turca.

4.    Você desenvolve algum Projeto Social?

Sim. Acredito que os artistas têm um papel muito importante com a transformação social. A arte te faz enxergar a vida por outro ângulo, a respeitar a cultura de outros povos, te faz respeitar as pessoas que estão ao teu redor.

Hoje tenho três projetos Sócio-culturais: Crianças Criando, que, através de vivências com música, dança, poemas, contos árabes e símbolos lúdicos, vira veículo de integração social e resgate da identidade cultural além de fomentar expansão criativa infantil; Projeto Toque Derbak, que tem como objetivo facilitar e democratizar o acesso às técnicas deste ícone da música árabe; e o projeto Tardes do Oriente, que reúne simpatizantes da música, dança e cultura oriental, em torno de atividades que remontam à livre manifestação artística e cultural dos antigos povos.

5.    Qual dica você daria para bailarinas apresentarem um bom solo de derbak de improviso?


A bailarina precisa ser segura em relação aos movimentos básicos, saber a hora de deixá-los secos, precisos e espontâneos.  A bailarina deve dominar, além da dança, a contagem da música (compasso), a leitura de dinâmicas, intenções e intensidades, precisa também identificar as células rítmicas, e ter uma boa interação de palco com o músico.

6.    Como deve ser a relação entre o músico e a bailarina no palco?

Primeiro a bailarina deve estar atenta ao musico a não incorrer em um erro muito comum de “ignorar” a presença do músico como ele fosse um aparelho de cd, sobretudo se for num solo de derbak de improviso ou semi-improviso no qual eles precisam de muita sintonia, uma vez que a criação das frases musicais e transições rítmicas são realizadas “por princípios” por parte do derbakista e será fortemente influenciado de acordo com a graficação feita pela bailarina. Se a música executada for uma composição ou fixa para coreografia, ai então ela pode ser dançada sem uma interação visual ou comunicação direta com os músicos, pois todos os compassos ou transições estarão ajustados previamente.

7.    Até que ponto recebemos influência árabe na nossa cultura? Como isso ocorre na musica?

Muita. Pense que a península ibérica sofreu a dominação árabe por cerca de 800 anos, nos quais costumes e cultura ficaram fortemente arraigados naquele povo, também imagine que o Brasil tem pouco mais de 500 anos de cultura, isso pode dar a real noção do que foi a influência árabe sobre o povo que logo em seguida nos colonizou. Não é a toa que o autor Luis Soler, reivindica ao árabe o posto hierárquico dentro das genealogias e ascendências que habitariam o solo nordestino do Brasil nos primeiros tempos, e do qual também faziam parte os jesuítas e antigos trovadores.

Apesar de estar na cidade de São Paulo a maior comunidade árabe no Brasil, é no nordeste Brasileiro que encontramos traços fortíssimos da cultura árabe difusa entre todo o povo, sobretudo na musicalidade e manifestações artísticas de uma forma geral. Como exemplo disso podemos fazer um comparativo dos ritmos árabes com ritmos tipicamente nordestinos como o baião e o soud, ritmos praticamente idênticos muito difíceis de distinguir entre si, ou ainda a comparação entre o ritmo malfuf e a nossa “embolada”, lembrando que a tradução literal para malfuf é “enrolado” em português; o ayub e a capoeira da Bahia têm as mesma células rítmicas; karathi e afoxé entre muitos outros casos como também a “Ciranda”, nome que teria evoluído do vocábulo árabe “Çarand”, onde os passos são muito parecidos com os do dabke. Essa é uma pesquisa longa e profunda que convido todos a fazerem, pois nem nós brasileiros sabemos da dimensão desse legado e nem eles (os árabes) sabem o quanto influenciaram a nossa formação cultural.

8.    Como você enxerga o atual mercado da musica árabe no Brasil?

Podemos perceber um aquecimento no mercado de musica árabe, em parte alavancado pela nova novela que fala sobre a Índia e que de alguma maneira remete ao mundo oriental, e em parte por um maior amadurecimento dos profissionais. Cada vez mais vejo músicos dedicados ao estudo dos instrumentos árabes e bailarinas se aprimorando e pesquisando. Isso tudo é muito bom, pois precisamos saber separar o que realmente é bom e criativo do que é só repetição sem personalidade artística, falo de uma criação dentro dos parâmetros existentes e dentro da pesquisa séria e com respeito às tradições.
Ainda acho no meio muito competitivo e um tanto hermético, onde infelizmente nem sempre os melhores são os mais valorizados e reconhecidos, mas esse é um problema que o natural processo de amadurecimento resolverá em pouco tempo.

9.    Qual sua dica para os músicos que desejam se profissionalizar no derbak?

A primeira grande dica é que não existe verdade absoluta sobre o derbak, e fique atento, pois existem vários estilos e técnicas, e cada um “puxa a farinha para o seu saco”. O bom estudante deve saber separar o joio do trigo. Deve também estudar as diversas nuances dos tempos e dinâmicas dos ritmos, pois com isso consegue-se trabalhar a tão almejada e importante expressividade musical, elemento essencial na formação de um musico profissional, e o mais importante de tudo isso: quando estiver tocando bem, multiplique a informação e não permita que o seu conhecimento seja usado para ferir ou diminuir ninguém.

Contato:
www.ivesahar.com.br

contato@ivesahar.com.brcontato@ivesahar.com.br
Telefone: (71) 8733.5854

Fonte: http://www.centraldancadoventre.com.br

 





 


























Links de Videos Youtube:

Com Grupo Cultural Eixo Afro-Árabe
http://www.youtube.com/watch?v=asvXxjNUtaQ
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Tocando para a Bailarina Aisha Hafza
http://www.youtube.com/watch?v=MXAPvI1jRcY
.
Ives Al Sahar - Derbak e Berimbau 1

http://www.youtube.com/watch?v=-BMNGgr75vA
Ives no Divas - Kahina
http://www.youtube.com/watch?v=-KwZ_tQ-jGI
Yantra Yalla Festa
http://www.youtube.com/watch?v=mJlS-jP0S5o

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 Maqam [ Modulação ]

Você sabe o que é um maqam?


Segundo a Wikipedia, "maqam" é um modal estrutura que caracteriza a arte da música de países do Norte de África, o Médio Oriente e Ásia Central.


São dezenas os maqamat (No plural maqamat), existem maqamat que são utilizados especificamente am algumas regiões.

São exemplos de maqamat:

- Ajam
- Bayati
- Huzam
- Kurd
- Nahawand
- Rahat El Arwah
- Rast Rast
- Saba Saba


Quando vamos desenvolver uma maqam melódica usamos a técnica da modulação, mudando a êfase de um jins (conjunto de notas) para o outro. São estes conjuntos utilizados para o desenvolvimento do maqam.


Os maqamat árabes se baseiam numa escala musical denominada microtonal, a qual não é formada pelos simples 12 tons utilizados na escala diatônica ocidental (i.e. Dó a Si + C# + D# + F#+ G# + A# ou Si bemol). Considerando que tais intervalos de tons são difíceis de “notar em pauta musical”, um sistema simplificado foi adotado na virada do século XX: Partindo da escala diatônica, a escala árabe se dividiria em 24 quartos-de tom (ou seja, normalmente entre as notas Dó e Ré há o Dó sustenido; já na escala árabe entre o Dó e o Dó sustenido há mais um semitom desse meio-tom sustenido, que forma então o chamado quarto de tom).

Embora esse sistema de 24 tons tenha sido meramente convencionado, ele não afeta a entonação precisa das notas tocadas visto que os músicos árabes ainda utilizam os detalhes microtonais que lhes foram passados através da tradição oral. Um maqam pode incluir variações microtonais, como semitons e quartos-de tom que não se ajustam perfeitamente em sua própria escala! Por exemplo: o E no maqam Bayati é afinado levemente abaixo do que o mesmo E no maqam Rast. Tais variações são aprendidas oralmente ou através da escuta, e não pela simples leitura de uma notação musical. Ou seja, a tradição oral ainda é a maneira mais correta de aprender a música árabe...

Aqui vocês descobriram porque a música árabe parece estar sempre sendo chorada! A transição entre as notas inclui muito mais semitons do que a música convencional do ocidente.

Entretanto, há também alguns maqamat como o Nahawand e o Ajam que não incluem quartos de tom e, portanto, podem ser tocados nos instrumentos convencionais do ocidente como o piano.


Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Maqam
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=91551353
http://www.maqamworld.com

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 Nay [ A Flauta Mágica ]

Rege a lenda que o “nay” é associado ao corpo humano, ambos necessitam do sopro da vida para terem energia vital, onde seu som expressa a vontade do homem de ser uno com Deus.

A utilização da flauta nay pelos egípcios remonta ao século III AC, o nome desta flauta vem da palavra persa "Ney", significando palheta.

O desenvolvimento da flauta nay está ligado à da própria civilização islâmica, em que era um tanto popular, bem como um sério e sagrado instrumento tradicional.

Também é muito expressivo, não apenas de músicas pastoreias, mas também do clássico refinamento estético ou a inspiração mística do dervishes, sufis e iniciação islâmica de diversas denominações, incluindo o "redemoinho dervishes" da Turquia.

Videos de músicos tocando Nay

 video 1: Noureddine Nayati:
http://www.youtube.com/watch?v=eVKuvdnS4ok

video 2 - Ives Al Sahar tocando para a bailarina Aisha Hafza:
http://www.youtube.com/watch?v=MXAPvI1jRcY

video3 - Taksim Nay Imad Benaim:
http://www.youtube.com/watch?v=FMj6-cUM92U

Fontes:
http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=91551353
http://www.youtube.com

 

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ZIMURGH - Ancestral Essence

O NOVO ESPETÁCULO DO GRUPO ZIMURGH

"ZIMURGH, ANCESTRAL ESSENCE"

Convidando a uma viagem ao mundo da ancestralidade, números de alta performance, exótico, de grande impacto visual, com figurinos exuberantes. O Espetáculo ZIMURGH trás consigo momentos e movimentos místicos, de danças ancestrais, criativos e com grandes interpretações de nuances sonoras, utilizando instrumentos exóticos oriundos dos 5 continentes, África, América, Ásia, Europa e Oceania.
Apresentação memorável, onde música e dança é a essência do homem ancestral.

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Inviting to a journey into the world of ancestry, number of high-performance, exotic, high visual impact, with lush costumes. The Show brings with ZIMURGH moments and mystical movements of ancestral dances and creative interpretations of nuances with great sound, using exotic instruments from the five continents, Africa, America, Asia, Europe and Oceania.
Memorable performance, where music and dance is the essence of man ancestor.

















 
 









  










 
 














 










 
















 













 

 









  









 











 









 


 































  










 
















 










 












































 










 
















 















 
 















 












 










 















  






















 





























 

















 















 

















 












 











 

















 










 












 Contrate:
www.ivesahar.com.br
contato@ivesahar.com.br
(71) 8733.5854

mell.borba@gmail.com
http://mellborba.blogspot.com
+55 71 8820.1944

FICHA TÉCNICA:

Idealização - Ives Sahar
Direção Musical - Ives Sahar, Maurício Sprovieri
Músicos - Ives Sahar, Maurício Sprovieri, Ricardo Papel
Bailarina e Coreógrafa - Mell Borba
Iluminação - Pablo Humildes
Captação de Video - Ludmila Haupt
Captação e finalização de Audio - Maurício Sprovieri
Edição de Video - Ives Sahar, Mell Borba e Maurício Sprovieri

Gravado em: Sala Principal do Espaço Xisto Bahia

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Segundas da Literatura Negra - Itaparica

 Mell Borba acompanha Ives Al Sahar no evento Segundas da Literatura Negra 09/11/2009  -  Itaparica / Bahia / Brasil

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 Biblioteca Juracy Magalhães Jr-Itaparica

Rua Rui Barbosa
Itaparica - BA, 44460-000
(0xx)71 3631-1636

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O projeto levou poetas, escritores, especialistas e artistas da música e do teatro para debater literatura e arte negra nas Bibliotecas Públicas.

Aconteceram bate-papos descontraídos com especialistas e representantes da música e do teatro sobre temas que evidenciam as lutas e conquistas do povo negro através da literatura, acontecendo nos dias 9, 16, 23 e 30 de novembro de 2009.

O público conferiu performances de artistas baianos como o ator Érico Brás, do Bando de Teatro Olodum, e os cantores Lazzo Matumbi e Dão, entre outros.

A abertura do projeto aconteceu no dia 9/11, teve como cenário a Bahia de Todos os Santos, sendo realizado na Biblioteca Juracy Magalhães Jr., na Ilha de Itaparica, às 10h.

O encerramento das atividades ficou por conta do músico "Ives Al Sahar" e seu Grupo (G. Cultural Eixo Afro-Árabe, na ocasião acompanhado do músico Cícero Moura e da bailarina Mell Borba), com rítmos e instrumentos de percussão do Norte da África.
O momento mais emocionante foi a finalização, unindo elementos do Norte e Sul da África.

A festa estava completa!

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Danças Árabes no Vale do Capão

A convite do Grupo Zahr, Mell Borba e Ives Al Sahar dançam e tocam no lindo restaurante Raízes.
Fev 2010 / Vale do Capão / Chapada da Diamantina / Brasil

- Ives Al Sahar convida "Mariela Pizarro" (Flauta), uma participação mais que especial.
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O Raízes Resto-Arte está localizado no coração da Chapada da Diamantina, com um delicioso cardápio, é um importante local para apreciar arte no Capão.


Raízes
Rua Riacho do Ouro s/n, vila do Vale do Capão / BA
Tel: (75) 3344-1189

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Um comentário:

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